Roubo de caminhão no Brasil
Roubo de carga no Brasil diminui mais ainda traz prejuízos
Um grande problema que tira o sono dos caminhoneiros é o risco do roubo de caminhão e de sua carga.
Mesmo com queda de 17%, no ano de 2019 em relação ao ano anterior, segundo dados da NTC&Logística, o número ainda é alto e causa prejuízo de mais de R$ 1,4 bilhão ao setor
A ocorrência desse crime no Brasil em 2016 foi cerca de 24,5 mil, segundo dados do NTC.
Os prejuízos para o setor são gigantescos.
Para ter um panorama da situação, só na região amazônica o rombo chegou a 300 milhões, de acordo com a Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.
Esses roubos acabam impactando diretamente o valor do frete e da segurança dos motoristas.
Suldeste concentra a maioria das ocorrências
A região que mais é afetada, é a região sudeste que em 2019 teve 84,26% das ocorrências. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 6,52%; Nordeste, com 6,29%; Centro-Oeste, 1,69%; e, por último, a região Norte, com 1,24%.
Existem algumas rodovias que são, reconhecidamente, mais perigosas dentro da malha rodoviária do nosso país. Dentre elas, a BR 101 em Alagoas e algumas rodovias federais do estado da Bahia são consideradas as que apresentam maiores riscos aos motoristas.
Especificamente no Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou em dezembro de 2017 que 40% das pessoas presas por roubos de cargas no estado tinham sido soltas depois de quatro meses de detenção.
A impunidade e a legislação arcaica são sem dúvida apontada como um dos motivos que contribuí para os roubos. O que incentivam ainda mais os receptadores, que compram as cargas roubadas a cometerem esse tipo de crime.
Entre os produtos mais visados, estão os gêneros alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, combustíveis, bebidas, artigos farmacêuticos, autopeças, defensivos agrícolas e têxteis e confecções.
Os meses de novembro e dezembro são historicamente mais suscetíveis para o roubo de cargas, segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras (Sindcargas).
Tecnogia é principal aliada
Analistas apontaram que a redução tem muito a ver com o investimento alto das empresas em tecnologias e medidas de segurança em suas operações.
Os associados da ACIP contam com rastreadores e aplicações de vacinas que ajuda no monitoramento e na localização dos caminhões para evitar e inibir o roubo.
Com a tecnologia de rastreamento é possível uma resposta muito mais rápida e ativa em relação às tentativas de delito.
Não podemos tirar o mérito do trabalho dos órgãos de segurança pública nas esferas estadual e federal, que têm atuado com mais rigor no combate aos delitos de roubos de cargas.
Para garantir a proteção do seu patrimônio seja um associado ACIP.
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